Aumentar o consumo de proteína pode ser uma excelente estratégia para quem busca emagrecimento e melhora da saúde. No entanto, é comum cometermos alguns erros que comprometem a eficiência dessa prática.
Abaixo, explico os principais enganos e como evitá-los.
1. Confundir Peso do Alimento com Quantidade de Proteína
Esse é um erro frequente: acreditar que o peso de um alimento equivale ao teor de proteína. Por exemplo, muitos pensam que 100 gramas de carne contêm 100 gramas de proteína, mas, na realidade, a quantidade de proteína varia entre 20 a 30 gramas, dependendo do tipo de carne. Outras fontes, como ovos, queijos, iogurtes e leguminosas, também possuem variações específicas que devem ser consideradas.
2. Superestimar o Consumo de Proteína
Muitas vezes, acreditamos que estamos consumindo mais proteína do que realmente ingerimos. Para ter uma noção precisa, é útil anotar a quantidade consumida ao longo do dia. Dessa forma, conseguimos entender melhor nossos hábitos e identificar as necessidades reais de ajuste.
3. Conceitos Equivocados sobre Fontes de Proteína
Nem todo alimento que se intitula “rico em proteína” é, de fato, uma boa fonte desse nutriente. Muitas barrinhas proteicas, por exemplo, contêm mais carboidratos e gorduras do que proteína.
É essencial ler os rótulos e verificar a composição nutricional para fazer escolhas informadas.
4. Biodisponibilidade das Fontes de Proteína
A capacidade do corpo de absorver proteína varia de acordo com a fonte. Carnes são ricas em nutrientes como ferro e zinco, além de possuírem alta biodisponibilidade. Já vegetais, como feijão, possuem fitatos, que limitam a absorção de ferro. Portanto, entender a qualidade e a absorção dos diferentes tipos de proteína é fundamental.
5. A Relação Proteína | Energia
A busca por uma relação Proteína | Energia (P | E) elevada não significa que todos os alimentos consumidos devem ser ricos em proteína. Alimentos como frutas, legumes e saladas são essenciais para uma dieta equilibrada, apesar de terem baixo teor proteico.
Eles fornecem vitaminas, minerais e fibras que complementam a dieta e ajudam na saciedade.
6. Compensação de Excesso Calórico com Proteína
Outro equívoco comum é tentar compensar um consumo elevado de carboidratos e gorduras aumentando a ingestão de proteína. O aumento de proteína deve ser planejado para ajudar a reduzir naturalmente a ingestão de energia, mantendo a saciedade e o controle. Consumir mais proteína após um exagero calórico não anula o efeito desse excesso.
Conclusão
Identificar e evitar esses erros no consumo de proteína pode facilitar o ajuste da relação Proteína | Energia, proporcionando resultados mais eficientes e sustentáveis. Lembre-se de que o consumo de proteína precisa ser equilibrado e consciente para que os benefícios sejam otimizados.
Aprenda como corrigir cada um desses erros assistindo o vídeo abaixo:
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Dr. Rodrigo Bomeny
Médico | Endocrinologista
Especialista em Obesidade | Diabetes | Terapia de Reposição Hormonal
CRM 129869 | RQE 60562
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